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ODS 3 e a Alta Performance: O Equilíbrio Entre Resultados e Qualidade de Vida

Ainda que o equilíbrio entre resultados e qualidade de vida seja essencial para o sucesso, nem todos enxergam isso. Enquanto empresas perseguem metas ambiciosas, colaboradores se encontram em uma encruzilhada entre entregar alta performance e preservar sua saúde. Porém, o ODS 3 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU) nos ajuda a lembrar sobre esta questão ao promover saúde e bem-estar.

O propósito do ODS 3 é assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades, sem distinção alguma. Inclusive, o artigo 3.4 reforça a ideia de promover a saúde mental das pessoas, assunto cada vez mais relevante hoje em dia em diversos âmbitos da vida, o que envolve, naturalmente, o trabalho.

Aliás, a integração deste princípio ao ambiente corporativo é mais que uma tendência: constitui uma necessidade urgente para a construção de modelos de negócio verdadeiramente sustentáveis. Inúmeros líderes já percebem que o verdadeiro sucesso organizacional depende do equilíbrio entre excelência nos resultados e qualidade de vida. E como você tem lidado com a relação entre metas e o bem-estar dos seus colaboradores?

Trago agora algumas reflexões que associam o ODS 3 à alta performance e que vão te ajudar no objetivo de manter bons resultados sem diminuir a qualidade de vida da equipe.

ODS 3 e sua influência no ambiente corporativo

O ODS 3, um compromisso global adotado pelos países membros da ONU em 2015, convoca, para além da esfera governamental com ações de saúde e bem-estar que beneficiem a sociedade como um todo, as organizações privadas a assumirem sua parcela de responsabilidade na construção de um futuro mais saudável. No contexto empresarial, a aplicação dos princípios do ODS 3 transcende a simples oferta de planos de saúde ou ginástica laboral. Trata-se de uma transformação profunda na cultura organizacional, que passa a valorizar genuinamente o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

A relevância do ODS 3 aumentou significativamente em um cenário pós-pandemia, quando questões como burnout, ansiedade e depressão ganharam ainda mais evidência no mundo do trabalho, com números alarmantes sobre o bem-estar das pessoas referentes ao que tem sido chamado de “crise de saúde mental”. A verdade é que a pandemia iniciada em  2020 expôs as fragilidades de modelos de negócio que não priorizam a saúde integral das pessoas, ao mesmo tempo em que acelerou transformações já em curso relacionadas a formas mais flexíveis e humanizadas de trabalho (home office, modelo híbrido, licenças estendidas, etc.).

Além disso, a conexão entre bem-estar dos colaboradores e resultados financeiros torna-se cada vez mais evidente por meio de pesquisas. Um estudo da Wellhub, plataforma de bem-estar corporativo, aponta que cada dólar investido em programas de bem-estar pode gerar um retorno sobre investimento (ROI) de pelo menos dois dólares, além de aumento de produtividade e redução de absenteísmo e de custos com rotatividade de pessoal (turnover). Portanto, integrar o ODS 3 à estratégia corporativa representa não apenas um compromisso ético, mas também uma decisão inteligente do ponto de vista econômico.

Leia também: ROI em treinamentos: como avaliar o impacto no crescimento da empresa

Desafios da alta performance no contexto atual

O mercado contemporâneo impõe às organizações um ritmo acelerado de transformação e adaptação. Ao meu ver, esta realidade se traduz em metas cada vez mais ambiciosas, prazos reduzidos e expectativas elevadas sobre o desempenho individual e coletivo, é ou não é? Neste cenário, profissionais enfrentam uma pressão constante por resultados superiores, muitas vezes sem o suporte adequado para lidar com as demandas crescentes.

A cultura da disponibilidade permanente, potencializada pelas tecnologias digitais, borrou as fronteiras entre trabalho e vida pessoal. Smartphones e notebooks transformaram qualquer momento e local em potencial espaço de trabalho, o que dificulta o descanso e a recuperação necessária após períodos de esforço intenso. Esta conexão ininterrupta contribui para o aumento dos casos de exaustão profissional, com impactos na saúde física e mental, como por exemplo a diminuição da capacidade de pensar, lembrar e prestar atenção.

Outro desafio relevante consiste na prevalência de ideias ultrapassadas que ainda associam alta performance ao sacrifício pessoal extremo. Narrativas que glorificam jornadas exaustivas, privação de sono e dedicação exclusiva ao trabalho permanecem em muitas culturas organizacionais, infelizmente. A competitividade excessiva também gera ambientes onde a comparação constante com colegas e concorrentes alimenta a ansiedade e o medo de falhar. Este tipo de clima organizacional tende a estimular comportamentos contraproducentes, como a ocultação de dificuldades, resistência à colaboração e adoção de práticas insustentáveis de trabalho que comprometem a saúde (longas jornadas, falta de folgas, etc.).

Adicionalmente, empresas que focam exclusivamente em métricas de curto prazo costumam negligenciar os sinais de alerta relacionados ao esgotamento de suas equipes. A falta de monitoramento adequado dos indicadores de bem-estar leva a situações onde os primeiros sintomas de estresse crônico passam despercebidos até evoluírem para quadros mais graves, com consequências negativas tanto para os colaboradores quanto para a organização. Então, reforço: é claro que o resultado positivo é importante, mas não deve prejudicar as pessoas que trabalham para que este resultado aconteça.

Estratégias para integrar o ODS 3 à cultura de alta performance

Destaco que a construção de uma cultura organizacional que harmonize desempenho excepcional e bem-estar requer abordagens amplas e compromisso de longo prazo com o ODS 3. Uma estratégia fundamental consiste na revisão dos sistemas de avaliação e recompensas, que devem incorporar métricas de qualidade de vida e saúde, além dos tradicionais indicadores de produtividade. Assim que os colaboradores recebem reconhecimento pelo que entregam, bem como pela forma com que alcançam seus resultados, toda a dinâmica organizacional se transforma.

O desenvolvimento de lideranças conscientes representa outro pilar indispensável nesta integração. Gestores preparados para identificar sinais precoces de esgotamento em suas equipes, modelar comportamentos saudáveis e adaptar a distribuição de tarefas conforme as capacidades individuais se transformam em agentes de transformação da cultura da empresa. Nesse sentido, programas de formação que enfatizam a inteligência emocional e a empatia vão capacitar líderes a conciliar a busca por resultados com o cuidado pelas pessoas.

A flexibilização de modelos de trabalho também favorece o equilíbrio entre performance e qualidade de vida. Formatos híbridos, horários flexíveis e autonomia na gestão do tempo permitem que profissionais ajustem sua rotina laboral às necessidades pessoais e momentos de maior produtividade. Esta flexibilidade, porém, precisa ser estudada com cuidado para não comprometer os resultados organizacionais, já que nem todas as profissões permitem tal flexibilização devido à natureza do trabalho.

Por fim, o estabelecimento de limites claros entre vida profissional e pessoal precisa ser institucionalizado e respeitado em todos os níveis hierárquicos. Políticas de desconexão, que desencorajam comunicações profissionais fora do horário de trabalho, períodos de férias verdadeiramente livres de interrupções e proteção do tempo de descanso semanal criam as condições necessárias para a recuperação física e mental, algo crucial para a sustentação da alta performance ao longo do tempo.

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